Descarbonização e o Comércio Exterior

O setor público e o privado vêm demonstrando esforços para conter a emissão de gases poluentes na atmosfera, sendo a descarbonização um dos principais assuntos a nível internacional da atualidade.

Economias mais desenvolvidas, como de países europeus, possuem muito mais facilidade para se adaptarem as mudanças e implementarem soluções sustentáveis, uma vez que tais mudanças demandam muitas vezes um alto investimento.

Assim como as políticas públicas vêm sendo criadas em prol da sustentabilidade, as empresas, principais responsáveis pela emissão desses poluentes, e consequentemente pelo desenvolvimento econômico, também vêm avançando em pesquisa e desenvolvimento para emitirem cada vez menos poluentes. Gigantes do Comércio Exterior, como Maersk e Hapag-Lloyd, já anunciaram algumas medidas que estão sendo tomadas rumo à descarbonização, assim como grandes empresas de outros setores como a Heineken, a Nestle e até mesmo a Formula 1 já revelaram seus planos de carbono zero para os próximos anos.

Armadores do Comércio Exterior

O transporte marítimo é responsável por 90% de todo o comércio internacional, pois consegue aliar grandes quantidades com valores relativamente baixos, no entanto, os navios são grandes poluentes da atmosfera. Por isso, os armadores começaram a se preocupar com essa questão que está cada vez mais evidente e dois grandes armadores, a dinamarquesa Maersk e a alemã Hapag Lloyd, anunciaram recentemente seus planos para um futuro próximo.

Segundo a Maersk, em 2023, o seu primeiro navio neutro em carbono do mundo já estará navegando, o mesmo será movido a metanol. Esse anúncio da Maersk, além de servir como exemplo, estimula fabricantes de combustível a repensarem em suas cadeias produtivas e a buscarem a produção dos “combustíveis do futuro”. Além disso, todos os outros navios construídos pela empresa terão a possibilidade de operar com tais combustíveis ou com óleo padrão com baixo teor de enxofre.

Assim como a concorrente, a Hapag Lloyd também anunciou recentemente uma grande medida que ajudará na redução dos danos ao meio ambiente: a encomenda de seis navios movidos a Gás Natural Liquefeito (GNL) que começarão a serem entregues em 2024.

Taxa de carbono da União Europeia

A Comissão Europeia confirmou que a União Europeia irá criar a chamada “Taxa de Carbono”, que será aplicada em produtos importados pelo bloco como forma de proteger a indústria local de concorrentes que terão produtos com preços mais atrativos por não terem se adaptado ao projeto de descarbonização.

Países como Rússia, China e Turquia, que são grandes exportadores de aço, alumínio e fertilizantes para a União Europeia, já demonstraram insatisfação com essa medida, que poderá afetá-los diretamente.

E quais os principais emissores de CO2?

Sobre as emissões do dióxido de carbono (CO2), o Brasil passou a integrar o top 10 dos países que mais emitem nos últimos anos, sendo o ranking composto por:

1) China;
2) Estados Unidos;
3) Índia;
4) Rússia;
5) Japão;
6) Brasil;
7) Alemanha;
8) Irã;
9) Coreia do Sul;
10) México.

Iara é graduada em Relações Internacionais e Comércio Exterior. Produtora de conteúdo na página ComexLand com experiência de mercado na área comercial, de logística e importação.

Iara Neme

Iara Neme

Graduada em Relações Internacionais e Comércio Exterior. Produtora de conteúdo na página ComexLand com experiência de mercado na área comercial, de logística e importação.

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