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Novas economias e tendências pós COVID-19

A evolução está relacionada a mudanças em um longo período de tempo. Ao contrário disso, a revolução é a mudança abrupta na organização estrutural de uma sociedade, ocorrendo em um período relativamente curto de tempo.

De acordo com essa definição podemos perceber que estamos vivendo uma revolução. Atualmente a COVID-19 trouxe mudanças significativas quanto à forma de viver, de nos relacionarmos, de compra e venda e de trabalho. Transformou a economia.

A ComexLand e empresas parceiras, vem acompanhando todas essas transformações, trazendo dicas para trabalho remoto, conteúdos especializados no comércio exterior durante a pandemia e agora, como uma startup de tecnologia, estamos preocupados em falar sobre algumas tendências e o que esperar para os próximos anos. Para isso, é importante entender um pouco sobre as novas economias.

O que são novas economias e quais são elas?

Nova economia é uma expressão que descreve o resultado da transição de uma economia em tempos de mudança. Novas rotinas, novos hábitos geram novas economias.

Utilizando tecnologia, as novas economias, presentes nessa década, prometem trazer mais agilidade na vida de cada integrante da sociedade.

Quer um exemplo? Há quanto tempo que você não pega uma enciclopédia na mão? Ou um dicionário? Quanto tempo que você não liga pedindo um táxi? Há quanto tempo que você está trabalhando Home Office?

Essas mudanças, abriram espaço a novos tipos de economia, os quais vieram a ser intensificados pela crise gerada pelo Coronavírus. Para entender mais:

  • A economia colaborativa se baseia em comportamentos mercantis, onde há o compartilhamento de produtos e serviços. O cenário atual, contribui ao retorno de uma economia colaborativa, onde se compartilham experiências, informações e conhecimentos a fim de proporcionar um relacionamento ganha-ganha entre as partes, que podem ou não ser concorrentes.

Leia: Comex Colaborativo, é possível?

  • A economia criativa compreende atividades que demandam da criatividade para serem executadas. Isso pode ser, a criação e desenvolvimento de algo em que a tecnologia é a principal aliada, assim gerando valor para a sociedade. Por exemplo: Com a atual crise, aumentou produção de máscara artesanais.
  • Na economia compartilhada entende-se que não há a necessidade de ter posse de um bem para usufruí-lo. Por exemplo: Motoristas de aplicativos e aplicativos de delivery.
  • Na dimensão financeira, temos a economia multimoedas que visa realizar a troca monetária, nas moedas já existentes, nas novas moedas virtuais ou como permuta. Por exemplo: Permuta de serviços ou aplicativos que retém o troco para integrar uma compra futura.

Conheça as tendências de diferentes setores:

A pandemia do Coronavírus gerou um desequilíbrio entre demanda e oferta. A partir de então, no comércio exterior constatou-se uma grande redução de importação da China, rotas foram canceladas, Blank Sailing, queda dos preços dos barris de petróleo e retenções de mercadorias em diversos países.

Analisando tantos imprevistos, o consumidor e as empresas ficam sem saber se as mudanças seriam definitivas ou não, e se os resultados serão a curto ou a longo prazo. Abaixo é possível analisar algumas tendências para os próximos anos:

INFOGRÁFICO:

Aumento da demanda a curto e longo prazo:

Plataformas online;

Medidas de desburocratização; Marketing digital; Trabalho conectado;

Ferramentas para trabalho remoto;

Tecnologia e inovação; Automatização; Equipamentos e fertilizantes para utilização no agronegócio; Softwares para monitoramento do agronegócio e mineração; Monitoramento da energia; DIY (Do it Yourself)

Aumento da demanda a curto prazo e estabilidade a longo prazo:

Internet; Produtos de higiene; Bebidas alcoólicas e alimentos; Flexibilização da jornada de trabalho; Home Office; Exames de laboratório; Produtos EPIs (Equipamento de Proteção Individual);

Queda da demanda a curto prazo e aumento em longo prazo:

Produtos e serviços de beleza;

Eletrodomésticos; Implementação de novos projetos nas empresas e na vida pessoal; Embalagens; Turismo;

Queda na demanda a curto e longo prazo:

Viagem de negócios; Reuniões presenciais;

Feiras presenciais; Lojas físicas;

Quando a economia muda, consequentemente as relações do comércio exterior mudam. Apesar dos atuais desafios que empresas e profissionais, de todos os segmentos estão enfrentando, novas tendências estão surgindo para agregar valor ao mercado econômico e financeiro.

Artigo escrito por Kauana Benthien A. Pacheco para a LogComex

Kauana tem seis anos de experiência no comércio exterior, é formada em Negócios Internacionais e cursa pós graduação em Big Data & Market Intelligence. É criadora da página de conteúdo sobre comércio exterior, a ComexLand, onde escreve sobre Economia Global e Comércio Internacional.

Kauana Pacheco

Kauana Pacheco

Kauana é formada em Negócios Internacionais e é pós-graduada em Big Data & Market Intelligence. Kauana é a fundadora da ComexLand, onde atua como especialista em marketing focado para empresas do Comércio Exterior e Logística Internacional.