Santa Catarina e o Comércio Exterior brasileiro
Hoje nós trouxemos um breve artigo sobre o estado de Santa Catarina e a sua importância no Comércio Exterior brasileiro. Primeiramente, vamos contextualizar explicando sobre a importância do estado na economia local e suas características.
Participação na economia local
Santa Catarina possui uma população de cerca de 7,3 milhões de habitantes, o décimo estado mais populoso do Brasil, tendo Florianópolis como capital e Joinvile como a cidade mais populosa. O estado faz fronteira com o Paraná, Rio Grande do Sul e Argentina.
Em relação à participação do estado no Produto Interno Bruto (PIB), Santa Catarina ocupa a sexta colocação, ficando atrás dos PIBs dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná.
A sua extensão territorial é uma das menores dos estados brasileiros, ocupando a vigésima colocação do ranking dos 26 estados mais o Distrito Federal. Sua área de 95,7 mil km ² é equivalente ao tamanho de Portugal.
Importações e exportações catarinenses
No ano passado, o estado de Santa Catarina foi o 2° maior importador brasileiro, alcançando quase US$25 bilhões no período, o que corresponde a uma participação de 11,36% nas importações brasileiras. A China foi o principal país de origem das importações catarinenses, com 38% de participação, sendo os produtos da indústria de transformação os principais destaques, como o cobre, fios têxteis, adubos e fertilizantes, matérias plásticas, alumínio, polímeros, dentre outros itens. Além da China, o Chile, os Estados Unidos, a Argentina, a Alemanha e a Índia compõem o ranking dos principais fornecedores internacionais para o estado. Até o momento, segundo os dados disponibilizados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), as importações do estado já estão cerca de 20% superior que no mesmo período do ano passado, indicando uma retomada econômica que pode alavancar ainda mais a economia de Santa Catarina.
Já as exportações do estado em 2021 atingiram US$10,3 bilhões, o que gerou um déficit comercial de US$14,6 bilhões na balança comercial do estado. Nos dois primeiros meses deste ano, as exportações já registram alta de 41,6% com destaque para as carnes de aves e a carne suína, com 16% e 11% de participação, respectivamente. Em seguida, outros produtos da indústria de transformação compõem a lista, como geradores elétricos, madeira, motores de pistão, papel e cartão, dentre outros.
Quanto aos principais destinos dos produtos, os Estados Unidos lideram o ranking com 19% de participação, seguido da China, 10%, Argentina, 7,3%, México e Chile, 4,7% cada e Japão, 4,7%.