Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

Natal e o Comércio Exterior

b77220 778f90b4b6f747b3a9677e6761e7e85c mv2

Estamos a menos de duas semanas do Natal, uma das datas mais aguardadas do ano e de extrema importância para a nossa economia devido à tradição das trocas de presentes, dos presentes do “papai noel” para as crianças e das comidas e bebidas típicas cuja demanda aumenta bastante neste período. Nos últimos dez anos, o período do Natal correspondeu a 22% do total das vendas do mês de dezembro.

Segundo estimativas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o varejo brasileiro movimentará neste Natal R$57,48 bilhões, com alta de quase 10% em relação ao Natal do ano passado, reflexo da alta dos preços na nossa economia. Porém, descontando a inflação, o volume de vendas sofrerá retração pelo segundo ano consecutivo. Em dezembro do ano passado, a inflação estava em torno de 5% a 6%, atualmente, já é o dobro deste valor.

A expectativa é que o setor de supermercados seja o destaque este ano com 38,5% do total das vendas natalinas, em seguida, os estabelecimentos de vestuário, calçados e acessórios com 35,3% de participação e lojas de artigos de uso pessoal e doméstico, com 13,2% to total. Em relação a geografia do consumo, os estados com maior destaque projetado serão São Paulo (R$18,01 bilhões), Minas Gerais (R$5,19 bilhões), Rio de Janeiro (R$4,93 bilhões) e Rio Grande do Sul (R$3,62 bilhões), concentrando 55% da movimentação financeira do país.

Importações

A alta inflação está fazendo com que os lojistas optem pela comercialização de artigos importados, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), das oito categorias de produtos típicos desta época, seis cresceram entre setembro e novembro deste ano, com destaque para o setor de perfumes que saltou de cinco toneladas para 33 toneladas na comparação de 2020 com 2021.

Alguns produtos são sempre importados por não serem produzidos no Brasil, um exemplo é o bacalhau, que no ano passado as importações atingiram 25,1 toneladas, e este ano 30,4, alta de 21%. As importações de brinquedos foram o destaque do trimestre, com alta de 60%, as oleaginosas (castanhas, nozes, avelãs, amêndoas) tiveram alta de 21% e as peças de vestuário, 12%.

Os setores que apresentaram queda nas importações foram os vinhos e espumantes (-4%) e frutas típicas como cereja e figo, -26%.

Iara é graduada em Relações Internacionais e Comércio Exterior. Produtora de conteúdo na página ComexLand com experiência de mercado na área comercial, de logística e importação.

Iara Neme
Iara Neme
Graduada em Relações Internacionais e Comércio Exterior. Produtora de conteúdo na página ComexLand com experiência de mercado na área comercial, de logística e importação.